O professor Wendel Batista da Silveira, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola, esteve entre os dias 09 e 19 de abril na Alemanha, em missão junto a outros nove professores e representantes da UFV. Em viagem pelo Programa de Internacionalização Capes-Print, o grupo percorreu sete universidades alemãs, com o intuito de firmar novas parcerias e estreitar laços que possam promover oportunidades de ensino e pesquisa na Europa. “São universidades com as quais ainda não trabalhávamos diretamente, então há muito potencial. Estamos abrindo boas perspectivas para parcerias, incluindo projetos de intercâmbio e trabalhos em conjunto no âmbito da comunidade europeia.”
O professor destaca especialmente as conversas nas universidades de Münster, Düsseldorf, Hohenheim e Munique, que trouxeram boas perspectivas para o PPG. “Em Münster, visitei o Institute for Molecular Microbiology and Biotechnology (IMMB), onde conversei com o professor Jochen Schmid. A universidade já tem um escritório no Brasil, e ficou evidente o grande interesse deles em formalizar parceria institucional com a UFV, o que nos traria boas perspectivas de intercâmbio, especialmente para o doutorado sanduíche.”
No caso da Technical University of Munich, não só a conversa foi promissora, como já foram iniciadas as trocas e projetos em comum. O pesquisador Philipp Noll aceitou receber o aluno de graduação João Leitão, que trabalha em pesquisas diversas do laboratório coordenado pelo professor Wendel. “Na última sexta-feira, o estudante submeteu sua proposta para conseguir uma bolsa de estudo para desenvolver lá seu projeto (“Use of bioinformatics tools applied to metabolic models for prediction of bioproducts using Saccharomyces cerevisiae in precision fermentation processes“). Não há ainda garantia da bolsa, mas é uma possibilidade que beneficiaria todo o PPG, uma vez que João está vinculado a um grupo de pesquisa do Programa de Pós-graduação.”
Na Universidade de Hohenheim, Wendel conversou com o professor Rudolf Hausmann do Department of Bioprocess Engineering, Institute of Food Science and Biotechnology e o professor George Cadisch, do Institute of Agricultural Sciences in the Tropics. “É uma universidade que tem muita expertise em Ciências Agrárias. Então, são muitos os professores com trabalhos e linhas de pesquisa parecidas ou complementares às nossas, o que abre muitas possibilidades.” Na Heinrich Heine University Düsseldorf, a conversa foi com o professor Michael Feldbrügge, que também manifestou grande interesse na parceria com a UFV.
A missão brasileira passou ainda pelas universidades de Würzburg, de Göttingen e a Universidade de Ciências Aplicadas de Weihenstephan-Triesdorf (HSWT).
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