O Brasil é destaque mundial em biodiversidade, o que não é diferente para a família Orchidaceae. Mas, quando buscamos pesquisas com orquídeas, vamos na contramão dessa posição de destaque, com pequenos grupos que investigam profundamente esse tema. No Brasil, o grupo liderado pela professora Maria Catarina Megumi Kasuya, da Universidade Federal de Viçosa é uma referência e tem feito com que cada vez mais tenhamos desvendado informações sobre as orquídeas no Brasil.
Estudos iniciais que trabalharam em descrever a interação das orquídeas com os fungos microrrízicos foram o ponta pé inicial da UFV e que desde então gerou inúmeras publicações científicas. Com o passar dos anos, as pesquisas foram se aprofundando e, desde então, diferentes alunos de iniciação científica e pós-graduação tiveram sua formação científica associada ao estudo de micorrízas em orquídeas.
Nesse livro, os autores, compilam mais de 20 anos de experiências adquiridas no Brasil, mas também em outros países, de como pesquisar e investigar a presença de fungos micorrízicos em orquídeas. Com um material detalhado, bem ilustrado e de fácil entendimento, o objetivo é disseminar essa linha de pesquisa ainda tímida, mas muito promissora.
Nessa publicação são descritas informações de como isolar fungos micorrízicos e a germinação simbiótica de orquídeas. Além da caracterização morfológica de fundos, métodos de extração de DNA, sequenciamento de nova geração e como investigar questões ecológicas como o fluxo de carbono entre a orquídea, fungo micorrízico e ambiente.

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